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POETA É O POVO

POESIA

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Seven Seas Radio
24
Jun17

O ECO


Maria Letras sopa-de-letras

A cada desilusao eu morro um pouco mais
Caminho para o abismo
Queria partir com a sensacao de quem parte satisfeito
Com a certeza de que valeu a pena passar por aqui
Mas pressinto que vou triste e decepcionada
Cada pedacinho de felicidade `e tao dificil de chegar
E tao rapido a partir....
Quero apenas o que sempre procurei
Encontrar noutro ser o eco de mim propria
Apenas isso...
Missao impossivel.

21
Jun17

PERFUME DE ROSAS


Maria Letras sopa-de-letras

 

Tive perdas dolorosas

Gente linda que eu amei

Que trago no coração

Tal e qual como as rosas

Seguiram da vida a lei

Tendo a mesma condição

 

Perfumaram minha vida

Levaram parte de mim

E partiram tristemente

Fiquei por ai perdida

Numa tristeza sem fim

Tão só entre tanta gente

 

Sei que todos caminhamos

Na estrada que, bem ou mal

Nos há-de levar á morte

Mas dói quando  lembramos

De quem partiu e afinal

Teve tão infeliz sorte

 

21.06.02017

poema de Maria V Letras

21
Jun17

TARDE NA VIDA


Maria Letras sopa-de-letras

 

Um tanto tarde na vida

Chegaste junto de mim

Triste, cansado, perdido

Eu estava tambem perdida

Pressentindo já o fim

Por tanta dor ter vivido

 

Nessa imensa solidão

Que julguei poder vencer

Eu não tinha percebido

Que havia ainda ilusão

Muita vida por viver

Um mundo desconhecido

 

Houve troca de carinho

E sem a gente perceber

Os corações se entenderam

Demos as mãos no caminho

Fomos andando sem ver

As patadas que nos deram

 

O mundo de boca aberta

Julgou-nos sem piedade

Por sermos tão apressados

Ninguem pensou pela certa

Que p'ra amar na nossa idade

Já estamos é atrasados

 

Seguimos na nossa estrada

Sem remorso e sem ter medo

Do que a vida nos oferece

Qual brisa na madrugada

Nosso amor é um rochedo

Erguido aos céus numa prece

 

21 de Junho de 2017

Poema de Maria V Letras

Dedicado a Jorge Miguel

 

21
Jan17

MONTE DA CAEIRA


Maria Letras sopa-de-letras

monte da Caeira.jpg

 Monte da Caeira em Évora

 

Aqui nasceu Bernarda Maria Valente Letras , no último dia do ano de 1954.
Naquela janela namoraram o pai e a mãe, e os tios e as tias.
Era a casa da avó Bernarda e do avô Arménio.
De cada lado da porta havia uma pedra redonda, enorme, com um buraco no meio. Duas mós de moinho que serviam de banco e de mesa para os pequenitos. Não deviam tê-las tirado de lá...eram parte integrante do monte.
 
Ai janela janelinha
De onde se espreita o luar
Onde ao domingo `a tardinha
Eles vinham namorar
 
Janelinha encantadora
Se tu pudesses falar
Contarias vida fora
Quantos beijos viste dar
 
MVL 21.01.2017

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