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POETA É O POVO

POESIA

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Seven Seas Radio
01
Mar17

AMANDO


Maria Letras sopa-de-letras

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Sinto que valeu a pena

As horas mas suportar

Para poder, tao serena,

Aos teus bracos vir parar

 

 

Quando tu me acaricias

E fazes de mim o que queres

Sou , nessas nossas folias

A mais feliz das mulheres

 

 

Sem nada querer esquecer

Deixei atras o passado

Sei que estou a renascer

Em cada beijo trocado

 

 

Corre o tempo sem ter do

Enquanto escuto o que dizes

Tu e eu somos um so

Nessas horas tao felizes

 

 

BL 28.02.2017

nova era

19
Fev17

DIA DOS NAMORADOS


Maria Letras sopa-de-letras

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Eu ando em estado de graça
E a culpa deste meu estado
Esta num olhar de chalaça
Numa voz que canta o fado

Uma boca bem risonha
Verso facil tentador
A gente nao quer, mas sonha
Dizer-lhe versos de amor

`E dia dos namorados
E eu nem namorado tenho
Mas se quero beijos roubados
`E aos seus braços que venho


BL 14.02.2017

nova era

19
Fev17

POEMA DUM AMOR ANUNCIADO


Maria Letras sopa-de-letras

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Quando hoje rompeu o dia
Estava longe de saber
Que em teus bracos eu havia
Mais tarde de me perder

O desejo reprimido
E ja ha muito guardado
Transformou-se no gemido
Que nao pode ser calado

Em teu beijo eu delirei
E em teu corpo, com paixao
Ate onde fui, nao sei
Pensei sim, dizendo nao

Guardo ainda o sabor
Desse beijo desvairado
E o cheiro do teu amor
Esta em mim impregnado

BL 12.02.2017
nova era

19
Fev17

ALMAS FAMINTAS


Maria Letras sopa-de-letras

casal_apaixonado_peq.jpg

 

O encontro de dois seres
De alma intensa e vadia
Multiplica os prazeres
Abre as portas `a magia

Entre beijos e abraços
Que nos dão satisfação
Esquecem-se  os passos
Da mais triste solidão

O amor não bate a porta
Não se faz anunciar
Ate a esperança morta
Consegue ressuscitar

Olhares que se entendem
As bocas murmurantes
São laços que prendem
As almas dos amantes

BL-19.02.2017

nova era

 

09
Fev17

SOLIDAO


Maria Letras sopa-de-letras

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(foto obtida por busca no google)

 

Nao ha nada mais triste

Nem maior desolacao

Do que esse vazio que existe

E se chama solidao

Nao ter  a quem beijar

Quando `a noite vai dormir

E nao ver ao despertar

Alguem ao lado a sorrir

Ninguem para repartir

As coisas do dia a dia

Andar no mundo e sentir

A alma triste e vazia

Ter medo da propria vida

E dos dias sempre iguais

Ansiar pela partida

E nao querer viver mais

Nao ha tristeza maior

Do que essa desilusao

De ja nao crer no amor

E viver em solidao

 

BL 09.02.2017

21
Jan17

MONTE DA CAEIRA


Maria Letras sopa-de-letras

monte da Caeira.jpg

 Monte da Caeira em Évora

 

Aqui nasceu Bernarda Maria Valente Letras , no último dia do ano de 1954.
Naquela janela namoraram o pai e a mãe, e os tios e as tias.
Era a casa da avó Bernarda e do avô Arménio.
De cada lado da porta havia uma pedra redonda, enorme, com um buraco no meio. Duas mós de moinho que serviam de banco e de mesa para os pequenitos. Não deviam tê-las tirado de lá...eram parte integrante do monte.
 
Ai janela janelinha
De onde se espreita o luar
Onde ao domingo `a tardinha
Eles vinham namorar
 
Janelinha encantadora
Se tu pudesses falar
Contarias vida fora
Quantos beijos viste dar
 
MVL 21.01.2017
10
Dez16

A FLOR DA ESTEVA


Maria Letras sopa-de-letras

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Fragil e pouco duradoura

Pintada pelo mais habil dos artistas

Petalas soltas ao acariciar do vento.

Filha de mae forte e resistente.

Em botao, parece camelia minuscula,

Pronta a desabrochar.

O seu aroma intenso,

Capaz de perfumar todo o Alentejo,

Permanece ate hoje na minha lembranca,

Desde os tempos em que,

Com passos incertos,

Eu aprendia a caminhar.

E, na realidade, `e isso que impota...

Nao o tempo que durou,

Mas o rasto que deixou.

 

BL 10.12.2016

20
Nov16

CHUVA NOS SENTIDOS


Maria Letras sopa-de-letras

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Aquele choro miudinho

Da chuva, la fora

Fez-me pensar

`E igual ao meu chorinho

Nao vai embora

Veio para ficar

Quando chega temporal

Vem enxurrada

E vem trovao

Depois volta ao normal

A dor alagada

No coracao

 

BL-20.11.2016

11
Nov16

RASGADA


Maria Letras sopa-de-letras

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De pes descalcos

Sobre urtigas e silvas

Minha alma

Caminha sangrando

 

No emaranhado

Desta selva

E sem horizonte `a vista

 

Tenta ainda manter-se

Num esforco derradeiro

De sobrevivencia

 

BL 11.11.2016

 

 

 

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