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POETA É O POVO

POESIA

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Seven Seas Radio
03
Jan14

A MAGRICELA


Maria Letras sopa-de-letras

 

 

 

 

 

 

 

Tanta coisa que ela fez

Para ver o desejado

Era a primeira vez

Tudo bem planeado

 

Queria caçar a presa

Nao poderia escapar

E se houvesse  defesa

Ela havia de a furar

 

Aperaltou-se á  altura

E ate quase conseguiu

Mostrar tal formosura

Que ele corou quando a viu

 

Mas quando ela sorriu

Por obra do demo, talvez

A dentadura caiu

Estatelou-se a seus pes

 

Um tanto ou quanto atarantada

Baixou-se p'rá apanhar

Foi quando a saia apertada

Estoirou sem ela esperar

 

Tentou falar, mas grunhiu

Olhou-o sem pestanejar

Nisto ouviu-se o assobio

Da ventania a passar

 

Eis que a peruca lhe voa

E tao linda que ela estava !

Tinha-a pintado em Lisboa

La na rua onde morava

 

Só resta dizer adeus,

Pensava, com olhar ausente

Já agora, queira Deus

Que o silicone aguente

 

Frente a esta confusao

Ele teve pena dela

Sorrindo estendeu a mao

E afagou a magricela

 

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