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Maria Letras sopa-de-letras
Quem me dera ser o Aleixo
Deixando à sua passagem
Este Livro Que Vos Deixo
Prova de grande coragem
De profissão cauteleiro
Apregoando a verdade
O que faltava em dinheiro
Sobrava em dignidade
Um pouco de Florbela
Quem dera pudesse ter
Ver na flor mais singela
Um poema por nascer
Viver sempre cada dia
Num tempo fora de mim
Envolta em melancolia
Até ao chegar do fim
Poderia ter de Pessoa
O ar sério e misterioso
Um cheirinho de Lisboa
Da Brasileira, seu pouso
Contar estranhos dilemas
Da História de Portugal
Mas fazê-lo em poemas
De rigor transcendental
De Vinicius de Moraes
Ter a arte e a mestria
Dos poemas colossais
Que ele sempre escrevia
Descrever o sentimento
Dar às palavras ardor
E ter, enfim, o talento
Do poeta do amor.
Maria Letras, UK 10.05.2020
publicado às 04:50