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POETA É O POVO

POESIA

POETA É O POVO

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Seven Seas Radio
04
Jan14

BURRICE


Maria Letras sopa-de-letras

Trazer na alma uma procura constante

Viver a vida em permanente ansiedade

Tentar encontrar em cada instante

O caminho certo para a felicidade

 

Sentir que se encontrou a tal estrada

Depois de tanto caminho pamilhar

Seguir contudo na direccao errada

Ou`e burro, ou nao os tem no lugar

 

autor:MDM

04
Jan14

NADA SE PERDE TUDO SE TRANSFORMA


Maria Letras sopa-de-letras

Quinta-feira, 3 de Novembro de 2011
NADA SE CRIA...NADA SE PERDE

"Nada se cria...nada se perde...tudo se transforma" lei de Lavoisier, seculo XVIII

 

Nao se cria uma paixao

Apenas se descobre

No fundo do coracao

Conteudo muito nobre

 

Se `e puro esse sentir

Nunca se pode perder

E havemos de descobrir

O que ele nos vai trazer

 

Se tudo se transforma

Neste mundo de ilusao

Ganhara uma nova forma

O fulgor duma paixao

 

04
Jan14

IRONIAS


Maria Letras sopa-de-letras

SEGUNDA-FEIRA, 14 DE NOVEMBRO DE 2011

IRONIAS

 

 

 

 

 

Portuguesa (eu) toma conhecimento de poema de Alvaro Campos (Fernando Pessoa), em Inglaterra, atraves de poeta americano.

 

Passo a desenvolver...

Na passada quinta feira a minha filha, que estuda na universidade de Kingston, assistiu a uma palestra do poeta norte americano David Lehman.

Quando chegou a casa, perguntei-lhe de que tinha constado a palestra.

Fiquei muito surpreendida com a resposta dela:

- Mae nao vais acreditar, ele falou do Fernando Pessoa.

Bom...ja me habituei a que, quando nesta terra se fala do meu Portugal, o motivo quase nunca `e bom.

Surpreendeu-me, agradavelmente, que um reputado poeta americano,viesse a Inglaterra, falar aos alunos de uma universidade, sobre um poeta portugues.

Eu que sempre tive a mania das leituras, dos livros, da poesia, cheguei a conclusao que sou uma "analfabeta". Nunca ouvira sequer falar do poema que esteve em debate, de seu nome "Saudacao a Walt Withman".

Aqui deixo  algumas pistas que levam ao poema e ao David Lehman.

 

http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/resumos_comentarios/s/saudacao_a_walt_withman_poema

 

http://en.wikipedia.org/wiki/David_Lehman

04
Jan14

LOUCURA


Maria Letras sopa-de-letras

QUARTA-FEIRA, 16 DE NOVEMBRO DE 2011

QUADRAZINHA

 

 

 

 

 

Quando o coracao grita como louco

Ensurdecendo o pensamento e a razao

A gente enfraquece pouco a pouco

E caminha sem nenhuma direccao

 

 

 

04
Jan14

VIDA DE MULHER


Maria Letras sopa-de-letras

SÁBADO, 19 DE NOVEMBRO DE 2011

VIDA DE MULHER

 

 

Sabado a tarde...

 

Fim de tarde

O cansaco a chamar o sono.

No corpo, ainda, o peso

 de uma semana de trabalho.

Adicionando-lhe o dia de hoje

Compras, casa, cozinha, roupas, jardim.

Uma vontade louca de me enfiar,

 de mansinho debaixo das mantas

Fechar os olhos e deixar-me ir.

Por favor...ninguem me diga nada

Permitam-me que goze os minutos

a que tenho direito.

 

 

04
Jan14

MUSICA


Maria Letras sopa-de-letras

TERÇA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2011



A musica alimenta a alma

Tal como o pão alimenta o corpo

 

Se estou triste,procuro uma musica

Onde possa encaixar a minha tristeza

E choro...

Se estou alegre, busco uma musica

onde a minha alegria possa transbordar

E rio...

Se estou sonhadora,escuto uma musica

Que me transporte aos saloes

Do tempo em que as damas

Arrastavam os  vestidos

E danço...

Se estou enamorada

Todas as musicas sao boas

Uma vez que a porta do coração

Esta aberta a todas as emoções.

Musica...sempre musica.





04
Jan14

ELE


Maria Letras sopa-de-letras

 

Como qualquer outro menino
Chegou para ver o mundo
Tracado vinha o destino
No olhar meigo e profundo

Quarenta e cinco a terminar
O seculo vinte quase a meio
Ja nasceu disposto a dar
Tudo de si, sem receio

Longo seria o caminho
Muitas vezes tortuoso
Transforma cada espinho
Num novo caso amoroso

Tendo muito amor para dar
Deslumbra-se facilmente
Sensibilidade sem par
Como ele ninguem sente

`E assim o rapazinho
Que a aldeia viu nascer
Trazendo alegria ao ninho
Dezembro ao entardecer

04
Jan14

DESENQUADRADA


Maria Letras sopa-de-letras

SÁBADO, 26 DE NOVEMBRO DE 2011

DESENQUADRADA

Ser estranho essa Maria...

Nao pertence a este mundo de seres normais e previsiveis

Nao `e suave e delicada, como o deve ser uma mulher

Nao `e rude e ingenua como uma camponesa

Nao `e sofisticada e perfumada como uma citadina

Nao `e trabalhadora e esforcada como deve ser uma funcionaria

Nao `e protectora e preocupada como deve ser uma mae

Nao `e amorosa e dedicada como deve ser uma esposa

Nao `e apaixonada e louca como deve ser uma amante

Nao `e submissa e obediente como deve ser uma filha

 

Nao...nao `e nada disto essa Maria

Essa Maria nao `e um produto

Nao se deixa moldar pelas maquinas da fabrica

Que `e a sociedade...

 

Essa Maria `e tudo e nada

`e fogo e gelo

`e tristeza e alegria

`e odio e amor

`e pedra em bruto

disparando emocoes e sentimentos

exactamente como brotam da alma

sem os trabalhar

sem os lapidar

 

Ai essa Maria

 

04
Jan14

ARTE DE AMAR


Maria Letras sopa-de-letras

QUARTA-FEIRA, 30 DE NOVEMBRO DE 2011

ARTE DE AMAR

 

Interessante este poema...a coisa vista por outro prisma.

 

ARTE DE AMAR

Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus - ou fora do mundo.

As almas são incomunicáveis.

Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.

Porque os corpos se entendem, mas as almas não.

Manuel Bandeira

 

 

 

04
Jan14

ADEUS


Maria Letras sopa-de-letras

SÁBADO, 29 DE OUTUBRO DE 2011

CASTRO ALVES

 

 

Castro Alves
A vez primeira que eu fitei Tereza,
Como as plantas que arrasta a correnteza,
A valsa nos levou nos giros seus...
E amamos juntos... E depois na sala
"Adeus" eu disse-lhe a tremer co'a fala...

E ela, corando, murmurou-me: "adeus."

Uma noite... entreabriu-se um reposteiro...
E da alcova saía um cavaleiro
Inda beijando uma mulher sem véus...
Era eu... Era a pálida Teresa!
"Adeus" lhe disse conservando-a presa...

E ela entre beijos murmurou-me "adeus!"

Passaram tempos... sec'los de delírio
Prazeres divinais... gozos do Empíreo...
... Mas um dia volvi aos lares meus.
Partindo eu disse — "Voltarei!... descansa!..."
Ela, chorando mais que uma criança,

Ela em soluços murmurou-me: "adeus!"

Quando voltei... era o palácio em festa!...
E a voz d'Ela e de um homem lá na orquestra
Preenchiam de amor o azul dos céus.
Entrei!... Ela me olhou branca... surpresa!
Foi a última vez que eu vi Teresa!...

E ela arquejando murmurou-me: "adeus!"

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